quarta-feira, 30 de outubro de 2013


(DA REDE,) DONDE TE BEIJAM MEUS OLHOS, DOURO
 
No fundo,
atrais-me sempre,
ao declamar natural
de um rio em verso:
 
Subo os olhos em silêncios,
em requebros, em emoção...
 
Desço-os em timbres lavados
de puríssima afeição!
 
No fundo,
esperas sempre,
entre as colinas deitado,
como num berço:
 
Embalo o amor que te tenho
no regresso da saudade...
 
E encho o peito de pura
sinestesia e vaidade.