quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

"Um abracinho... num é pecado"


(intertextualidades cândidas)
"um abraço é pouco,
dois é conta certa,
dá-me cá mais outro,
ora aperta, aperta..."






dá-me cá mais dois,
que te quero a par,
um beijo despois,
que estou a gostar

ai um abracinho
quando é bem dado,
meu namoradinho,
ai, num é pecado

sempre que te beijo,
com os olhos meus
num sei que lampeijo
há nos olhos teus

se te fores imbora
pr'as franças distantes
leba-me senhora
ou atão amante

que te quero munto,
que te quero tanto,
contigo inté junto
trapinhos e canto:

dá-me um anelzinho,
de lata, que seija,
sem missa ou padrinho,
sem letria ó igreja...

só te quero assim,
junt'ó coração,
'braçadinho a mim,
não me deixes, não!


1 comentário:

  1. é bom nunca perder essas relíquias do povo, traços da sua identidade. abraço, Teresa.

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